Palestras

Princípio e Fim da ETAC

A Escola de Tarot para o autoconhecimento trabalha com o conceito junguiano de arquétipo e entende os Arcanos Maiores como o alfabeto das imagens arquetípicas que compõem a nossa psique. Todo o aluno formado na Escola de Tarot para o autoconhecimento não joga Tarot. Nada há contra quem o faça. Apenas nos especializamos na leitura para o autoconhecimento e nossa interpretação é psicológica.

Algumas pessoas não tem coragem de começar a se ver. Algumas não passam da palestra de apresentação do curso. Outras entram no processo de autoconhecimento justamente pela proposta. Outros resistem ao espelho, começam a jogar para outros se colocando atrás do espelho. Tudo isso é natural. Somos humanos e cada um age ou reage com o que lhe é digno.

O objetivo do curso oferecido pela Escola de Tarot para o autoconhecimento é conhecer a nossa dinâmica psíquica até que ao final do curso e algum tempo de prática não precisamos mais do Tarot para sabermos qual ou quais arquétipos estamos acionando ou sendo acionados a cada circunstância da vida.

Começamos a nos ler e nos interpretar. Nos transformamos no jogador que conhece o jogo da vida. E quanto mais nos adiantamos em nosso autocohecimento mais jogador e jogo se harmonizam. O jogador se transforma num dançarino e a vida, a música. A meditação, a afinação e a sinfonia é Cósmica.

Não aconselhamos usar o Tarot como um instrumento.

Aconselhamos usar o Tarot como um símbolo. Como todo o símbolo, ele contém apenas a forma do conhecimento, o conteúdo quem tem é você, assim, a verdade está nos olhos de quem lê. A verdade é pessoal e intransferível.

A cada leitor uma leitura. A cada vida uma rota. A cada rota um caminhante. A cada caminhar um ritmo. A cada ritmo uma música. A cada música uma harmonia. Em cada harmonia um conjunto. Um conjunto em um único verso, um Universo. Somos Um.

Cláudia de Luca.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Neste Natal atualize seu Jesus!

Na história Bíblica de Jesus, todos sabemos que ele ressuscitou e ascendeu aos céus em três dias mas a imagem colada em nossa imaginação é dele na cruz em intenso sofrimento. Por nós...

No entanto a parte que relata sua transfiguração ao tornar-se o Cristo é tão pouco divulgada que parece lenda.

Mas nem tudo pode ser encoberto. Há a inconfundível informação de que somos todos filhos de Deus. Portanto, herdeiros legítimos do paraíso. O paraíso terrestre.

Como humanos somos os donos da Terra. E como donos, por direito legítimo de herança, podemos arbitrar sobre como nos utilizamos dela. 

E, ainda, como filhos de Deus, somos a imagem e semelhança dEle, criadores nesse planeta como Ele é o Criador Cósmico.

Nossas criações humanas, às vezes, se tornam tão grandes que perdemos a noção do nosso poder. 

Por exemplo, quando olhamos a cidade de São Paulo, através da janela do avião e vemos todos aqueles prédios espetados  na abóboda terrestre, poucas vezes nos lembramos que todos aqueles prédios foram construídos, tijolo a tijolo, por um par de mãos humanas. Mãos. 

Há máquinas para tudo mas um tijolo em cima do outro com camadas de cimento no meio é obra de um par de mãos humanas.

O Homem é o único ser vivo sobre a face da Terra que é capaz de criar. Criar e modificar a face terrestre. Criar mesmo que isso interfira no equilíbrio da vida originalmente estabelecida. 

Reitre o Homem da face da Terra e imagine como ela seria... Um paraíso com águas limpas, florestas intocadas e a cadeia alimentar sustentando o equilíbrio natural. Nenhum animal por mais majestoso é capaz de alterar o layout  terrestre.

Nossa capacidade criativa é fruto da árvore genealógica da humanidade que nos conecta com o Divino. O Pai.O Espírito Criativo dado a nós e que, através de um Amor incondicional, nos garantiu o livre arbítrio para que experimentássemos o Poder de sermos deuses na Terra.

Eram os deuses astronautas? Não. Somos nós mesmos os deuses desse planeta.

E só começaremos a sorrir quando, menos infantis e mais maduros, nos responsabilizarmos pelas nossas criações humanas. 

Sorriremos mais ainda quando voltarmos a saborear a época junto com a fruta ao invés de dominarmos a natureza acabando com a fruta da época.

Quando percebemos que respeitar a Natureza externa é o mesmo que respeitar a Natureza interna. 

Quando percebermos que a Natureza interna é o Pai Criativo cuja habilidade básica é a imaginação criativa e a Natureza externa é a Mãe Terra nutridora cuja função básica é fornecer indiscriminadamente a matéria prima disponível à toda criação humana.

Cá estamos nós no Paraíso. Estamos?

Bem, enquanto adorarmos a imagem de Jesus na cruz, estaremos inconscientemente nos permitindo sofrer infinitamente até que Deus, ou pior, um novo Jesus Cristo, venho nos salvar e  faça todo o resto por nós. 

E,nessa linha de conduta é bem provável que aconteça como contam as escrituras. O céu se fecha expressando a Ira Sagrada com chuvas e tempestades fortíssimas como uma bronca enorme de um Pai que vê o Filho desrespeitar a Mãe.

E enquanto, infantilmente ficamos recorrendo ao papai do céu, continuamos brigando uns com os outros, como crianças chatas e birrentas. Brigando como irmãos invejosos, competitivos e muitas vezes desonestos só para garantir a qualquer custo a melhor e maior parte do bolo para nós. Pouco importa o irmãozinho.

Gerando nações ricas e  nações pobres... Acreditando que minha forma de oração é melhor que a sua... Que o papai do céu me ouve e nem liga para você.

Neste Natal, são meus mais sinceros votos que você tire seu Jesus da cruz e aprenda com ele a fazer a sua parte - mesmo que ninguém acredite - inspirado, única e exclusivamente, pela sua Voz Interna. Medite.